quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mudanças de comportamento: traumas da infância?

A psicologia estuda o comportamento dos indivíduos quando estão em interação, o que ainda hoje, é controverso e aparentemente redundante, pois como se diz desde muito: o homem é um animal social.
Segundo Jean Piaget (1970) é tarefa desta disciplina conhecer o patrimônio psicológico hereditário da espécie e investigar a natureza e extensão das influencia sociais.
O ser humano possui diversificadas atitudes, sejam elas honestas ou não, certas ou erradas, lícitas ou ilícitas, entretanto, são emitidas através de uma idéia, um pensamento que, quase sempre, pode ser influenciado por outra pessoa.
Estamos aptos a mudar de comportamento a qualquer instancia, haja vista que vivemos em sociedade, e isto, faz com que observamos muitas ações e de maneiras totalmente diferentes. Infelizmente no mundo em que vivemos, encontramos pessoas preconceituosas, discriminadoras e que não aceitam a escolha de vida do próximo. Nossa mente é comandada pelo o que vemos, ou seja, se um fator for controverso ao nosso padrão de vida, vemos de maneira diferente, esnobamos, menosprezamos, enfim, conceituamos tal cidadão como parte de uma outra realidade e não é bem por ai que as coisas funcionam.
Vemos frequentemente nos veículos de comunicação, o terrorismo, bombardeios, chacinas, homicídios, porque isso ocorre? Pela mudança de comportamento, que surge através de problemas iniciados em sua infância, algum trauma na adolescência, fatores que deixam as pessoas atordoadas e sem condições de seguirem adiante. Temos exemplos de mães que jogam filhos pelas janelas, arremessam-nos contra carros, muitas vezes levadas ao desespero, a angustia, ou melhor, pela sua condição financeira, mas, não somos capazes de aceitar um ato tão violento quanto este, abominamos e desprezamos esse tipo de pessoas, justamente porque não estamos acostumados a enfrentar situações trágicas deste porte.
Cada pessoa tem idéias diferentes e controversas com as demais, não somos todos iguais e por esse motivo, deixamos que o preconceito ocorra de maneira absurda. É bem mais simples culparmos os outros pelos atos errados, falhas do que a nós mesmos, não somos capazes de assumir nossas dificuldades referentes a determinado assunto.
Como é estudado na matéria de Sociologia, para tudo o que não conseguirmos realizar, ou para qualquer ato errado, recorremos ao famoso “jeitinho brasileiro”, que consiste em justificar de forma mesquinha, o que não somos capazes de concluir.
Devemos aceitar as pessoas da maneira em que convivem, independentemente de qual seja, não temos o direito de intervir num grupo social para mude os seus costumes, ou maneira de convivência, isso seria nada mais que, modificar uma sociedade na qual não faz parte. Qualquer que seja a etnia, condições financeiras, opção sexual ou ate mesmo religião, devemos entender que fazemos parte do mesmo mundo, talvez com formas e culturas diferentes sim, mas, um grupo, uma sociedade, onde todos, somos cidadãos.
psicologia social é uma ciência básica que tem como objeto o estudo das "manifestações comportamentais suscitadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas, ou pela mera expectativa de tal interação". A influência dos fatores situacionais no comportamento do indivíduo frente aos estímulos sociais. (Rodrigues , 1981)
O que precisa ser esclarecido para entender a relação do “social” com a psicologia, quer concebida como ciência da mente (psique) quer como ciência do comportamento é como esse “social” pode ser pensado e compreendido desde o caráter assistencialista ou gestão racional da indigência na idade média até emergência das concepções democráticas ciências humana no século XX passando pela formulação das questões sociais em especial os ideais de liberdade e igualdade no século das luzes e os direitos humanos.
A Psicologia Social é a ciência que procura compreender os “como” e os “por que” do comportamento social. A interação social, a interdependência entre os indivíduos e o encontro social. Seu campo de Ação é, portanto o comportamento analisado em todos os contextos do processo de influência social.
Quando tratamos de individualidades, podemos definir como o conjunto de reações e atitudes de um indivíduo ou grupo de indivíduos em face do meio social.
Em teoria de sistemas, comportamento é a resposta observável de um estímulo. Nos animais, por exemplo, envolve essencialmente instintos e hábitos aprendidos.
Dois exemplos clássicos de comportamento são instintivo e cultural, desenvolvidos ao extremo, são o dos insetos, por um lado, e dos mamíferos, por outro. Enquanto que os primeiros praticamente não têm aprendizado e nascem com quase toda a informação que precisam para sobreviver, os segundos são seres com comportamento social e que precisam da convivência em grupo (pelo menos na infância) para adquirir o acúmulo de sucessos das gerações anteriores, transmitido culturalmente e não no equipamento genético.
De acordo com Freud, ele salientou a importante relação existente entre o comportamento de um ser humano adulto e certos episódios de sua infância, mas resolveu preencher o considerável hiato entre causa e efeito com atividades ou estados do aparelho mental. Desejos conscientes ou inconscientes ou emoções no adulto representam esses episódios passados e são considerados como os responsáveis diretos de seu efeito sobre o comportamento.



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