quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Um sonho de criança, realidade de mulher


“Quando pequena adorava fingir que era apresentadora e fazia tudo de microfone” (Ágatha Urzedo)

Um sonho concretizado com sucesso. Desde pequena, a bem sucedida Jornalista Ágatha Urzedo (Professora do Centro Universitário Toledo e Jornalista do Jornal Folha da Região), fazia de muitos pertences o seu microfone. Muito comunicativa e com uma boa expressão, a jornalista sempre gostou de ler muitos livros, utilizava objetos para simular apresentações como repórter ou apresentadora.

A comunicadora ingressou no meio jornalístico numa Rádio na cidade de Iturama – Minas Gerais, onde morava com seus pais e dois irmãos. Seu pai é um senhor aposentado e sua mãe professora de universidade, onde leciona a disciplina de Língua Portuguesa. Sendo a mais velha, aos seus dezesseis anos já trabalhava como locutora e realizou diversas entrevistas na mídia acima citada, e a partir de então, juntou a sua paixão pelo jornalismo com as experiências vividas em seu trabalho, decidindo convictamente, seguir a profissão na área de Comunicação Social.

Segundo a professora, os iniciantes na área de comunicação, sempre irão encontrar grandes exemplos e modelos a serem seguidos. No seu caso, se identificava muito com os jornalistas Carlos Tramontina, Paulo Henrique Amorim, Fátima Bernardes, mas, sempre esteve com os pés no chão, ou seja, jamais definiu ou determinou em qual área iria trabalhar. Nunca escolheu apresentar, narrar ou escrever, apenas mantinha a seguinte idéia: “Eu queria ser jornalista. Eu me inspirava na Fátima, não por ela ser apresentadora, mas, pelo seu jeito doce , pelo carisma, pela maneira com o qual ela se coloca, e pela simpatia que ela transmite. Por esses motivos eu queria ser igual. Agora já o Paulo, eu adorava o jeito contundente que ele realizava as entrevistas, não que fosse arrogante, mas pela maneira segura. A mesma coisa digo do Carlos Tramontina , alguém que tive a oportunidade de conhecer pessoalmente e entrevistá-lo. Assim, diante dessas experiências, sempre me espelhei neles”, finaliza a jornalista.

Geralmente, em redações de jornais importantes, muitas intrigas e inveja rodeiam os profissionais iniciantes. A jornalista afirma que já foi vítima dessas picuinhas, ou seja, confiou demais em pessoas que achava ser seus amigos, mas, só queriam ve-la pelas costas. Em determinadas empresas que trabalhou, não generalizando, já foi muito injustiçada e acusada de erros que, a princípio, não foram cometidos por ela, e mesmo assim foi julgada por eles. Concluindo seu raciocínio, Ágatha explicou que antigamente foi passada para trás muitas vezes pela sua ingenuidade, mas hoje, sabe distinguir completamente quem é ou não é amigo de verdade. Considera-se um pouquinho mais esperta e não é qualquer sorriso e o escarno que irá atraí-la facilmente.

Explanando algumas palavras a profissional conta que “a pessoa que fez mal a mim e que tentou me prejudicar profissionalmente, pagou pelo que fez. Costumo dizer que, tudo o que fizermos aqui, pagaremos aqui mesmo. Se oferecermos as pessoas bondade, simpatia, simplicidade, concerteza receberemos de volta”, conclui.

Como jornalista desde o ano de 2000, Ágatha Urzedo trabalhou em diversos veículos de comunicação, e em várias cidades. Logo que iniciou sua carreira, trabalhou em Iturama – Minas Gerais – na Rádio Pontal e na Rádio Club FM. Em Votuporanga fez parte da equipe da TV e Rádio Universitária, e em Araçatuba, participou da Club FM, da TVI, na Rádio Tietê AM – Jovem Pam e atual Jovem Luz AM. E hoje, atua na edição de notícias do Jornal Folha da Região, um dos jornais mais veiculados no município de Araçatuba.

Jornalisticamente falando, a comunicadora ressalta que para ser um bom profissional nesta área, boa comunicação e expressão não basta, mas sim, muitas leituras, atenção aos fatos ocorrentes no Brasil e no mundo, e sempre manter-se bem atualizado. Bem como estar preparado para fazer qualquer tipo de matéria, seja agradável ou não.

Para ela, um fato que marcou sua carreira foi à morte de duas crianças, onde teve de vê-las para então, mais tarde, redigir a matéria. Essas cenas mexeram com a repórter, que diz não mais fazer matérias policiais, pois a experiência vivida, não foi a das melhores.

Perguntada sobre a maneira no qual as mídias transmitem as informações, Urzedo diz que “num modo geral, sem especificar ou citar nomes, um meio que ela não admite e nem admira em veículo nenhum, é a falta de profissionalismo, uma vez que muitos apresentadores/jornalistas são hipócritas, mentirosos, capazes de aumentar uma situação para se promover e enganar o seu público receptor. Outro aspecto é o sensacionalismo praticado, não gosto desse tipo de jornalismo, seja ele em qual mídia for”, conclui.

Finalizando a reportagem, Ágatha Urzedo deixa um recado especial aos futuros jornalistas: “Nós jornalistas não somos concorrentes, somos amigos, hoje, estamos num jornal, amanhã, poderemos estar em outro. Os verdadeiros concorrentes neste meio são os donos”, termina.
























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